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ESTACIONAMENTO NO IST

22.9.12

Contributo de João Pedro Barreto


A meu ver, o principal problema de mobilidade do campus da Alameda é o estacionamento exagerado que é permitido dentro do campus, assim como a permissão de circulação automóvel dentro de grande parte do mesmo, degrada consideravelmente a qualidade de usufruto do campus por parte de toda a população do campus.


É claro para todos que uma grande parte dos espaços públicos do campus não são usados (nem são adequados) para a função mais óbvia e crucial que deveria ter o espaço público do campus: encontro de pessoas e troca de ideias. Pelo contrário, o facto da circulação automóvel ser permitida dentro de grande parte do campus (que é asfaltado) e o facto do estacionamento ser permitido em vários lugares que deveriam ser sagrados como reservados às pessoas do IST (passeios, fachadas de edifícios, espaços que poderiam ser ajardinados) tornam o campus pouco agradável e remetem as pessoas para dentro dos edifícios, tornando desconfortável o estar e o andar nos espaços abertos do campus. Mais: oferecer estacionamento gratuito a parte da população do campus, sem nenhum critério que tenha em conta a real necessidade do recurso ao automóvel, significa subsidiar o uso do automóvel privado a uma parte substancial da população do campus. Tal é de discutível legitimidade, não só por questões de sustentabilidade (a cidade tem demasiados automóveis em circulação), como por questões de equidade (a minoria que tem direito ao parque de estacionamento prejudica a totalidade da população).

Este princípio perverso parece ainda mais errado porque não parece fundamentado: tanto quanto sei, não há nenhum argumento devidamente suportado por factos estudados que explique porque é que, num dos locais mais bem servidos por transportes públicos da cidade, há cerca de mil pessoas que têm razões suficientemente fortes para trazerem o carro e o estacionarem gratuitamente.

Claramente, é urgente repensar se há razões de ordem superior que justifiquem o espaço público do campus ser gasto da forma menos produtiva para a faculdade: para estacionar automóveis particulares. A resposta parece clara: a não ser em casos excepcionais, não há razão para o campus degradas o seu espaço público e encorajar gratuitamente a deslocação de parte da população do campus em automóvel privado; logo o estacionamento a céu dentro do campus deve ser eliminado gradualmente (mas rapidamente), os  passeios e fachadas devolvidas às pessoas, e o asfalto ser gradualmente convertido em espaços mais confortáveis.

Finalmente, a faculdade pouco tem feito a nível de encorajamento da população do campus para se deslocar de modos mais sustentáveis. Ideias originais precisam ser discutidas, desde dias sem carros, inclusão do passe de transportes nas regalias dadas a estudantes e funcionários, melhores condições para ciclistas, entre outras. Infelizmente, nos últimos anos os esforços da faculdade nessa direcção têm sido practicamente nulos. É urgente mudar também nesse aspecto.

Semana da Mobilidade

No âmbito da Semana da Mobilidade, e para dar continuidade ao que já foi realizado por anteriores oportunidades, o NET retoma a iniciativa de apelar à sensibilidade dos órgãos superiores do IST para as questões da mobilidade e qualidade do ambiente urbano no campus. Como tal, foi redigida uma Carta Aberta ao presidente do Conselho de Gestão do IST, missiva esta que juntamos, como forma de divulgar o trabalho feito por este núcleo, e de promover a discussão acerca do assunto.

Com os melhores cumprimentos,
A Direcção
NET - Núcleo de Estudos dos Alunos de Território

Carta Aberta

Exmo. Sr. Presidente do Instituto Superior TécnicoProfessor Arlindo Manuel Limede de Oliveira
Como forma de assinalar a Semana Europeia da Mobilidade, O Núcleo de Estudos dos alunos de Território (NET)  – integrado no conjunto de associações estudantis do Instituto Superior Técnico – vem apelar para uma especial sensibilidade nos domínios da Mobilidade e Qualidade do Ambiente Urbano do Campus da Alameda, à semelhança aliás, do que já tem sido feito em anteriores oportunidades.
Num espirito construtivo e colaborativo consideramos importante ver tratadas questões como a excessiva presença de estacionamento automóvel dentro dos algo limitados espaços, que o Campus da Alameda encerra. Aproveitando a oportunidade, apelamos portanto aos vossos bons ofícios no sentido de vermos discutida esta problemática, ambicionando a possibilidade de conquistarmos uma mobilidade mais sustentável, um espaço físico mais agradável aos alunos, docentes, bolseiros, funcionários e a todos os outros visitantes.
Achamos portanto que com esta discussão evoluímos  na técnica, desafiamos paradigmas e incutimos um espirito inovador aos milhares de utentes que usufruem dos espaços abertos do Campus. Existindo vários contributos sobre a matéria (http://estacionamentoist.blogspot.pt), juntamos igualmente uma pequena reflexão do Professor João Barreto, a quem agradecemos, desde logo, a disponibilidade em participar nesta iniciativa.

Ana Teresa Prudêncio: (Direção do NET) Tiago Galvão Martins: (Direção do NET) net@ist.utl.pt
estacionamentoist.blogspot.ptwww.territorio.pt

15.2.10

Contributo de Mário Alves

Tenho acompanhado o menos1carro com muita atenção desde o seu início. Ao longo destes anos tenho colaborado e aprendido muito. É um verdadeiro serviço público. Convidaram-me para ser o "editor por um dia". Decidi falar de um assunto que ainda se fala pouco em Portugal: a Gestão da Mobilidade aplicada a organizações. O planeamento da mobilidade centralizado e por iniciativa dos órgãos do Estado está longe de estar esgotado e é ainda uma prática rara em Portugal. No entanto, começa a ser claro que para conseguirmos as alterações necessárias nos próximos anos, no que diz respeito aos comportamentos de mobilidade, será necessário um planeamento disseminado e responsável por parte de todos os sectores da sociedade. Li com atenção este post do TMC e sei que neste momento existe um conjunto de alunos da minha ex-universidade a querer alterar a situação do estacionamento no Instituto Superior Técnico. Entretanto outros estabelecimentos de ensino Portugueses estão já a dar os primeiros passos com estratégias inovadoras de Gestão da Mobilidade e pessoas corajosas.

Eis a minha contribuição para hoje com um texto que escrevi em Junho de 2007:

Gestão da Mobilidade: da cidade à universidade

Depois de quase dez anos no estrangeiro, ao regressar ao Instituto Superior Técnico o que mais me chocou, profundamente e de imediato, foi a apropriação selvática do seu recinto pelos automóveis. É certo que nos últimos dois anos tem havido melhorias a este nível. No entanto, o Técnico tem especiais responsabilidades como local de excelência, exemplo e inovação para o resto do país e da cidade. As universidades que levem a sério a sua contribuição para uma sociedade mais sustentável, têm que necessariamente fazer um esforço institucional de repensar a acessibilidade e transportes ao seu campus. A emissão de Gases de Efeito de Estufa e os próprios limites físicos e ambientais da cidade e do recinto do IST seriam já razões suficientes para alterar uma situação que atingiu aspectos um pouco grotescos.

O Instituto Superior Técnico está localizado numa das zonas da cidade e do país com melhor acesso em transportes colectivos – duas estações de metro servidas por duas linhas de alta-frequência e fiabilidade (em breve [entretanto construída] uma nova linha unirá as duas estações de metro) e dezenas de percursos de autocarros. Está também numa zona da cidade relativamente densa e plana e com um espaço público generoso que, com algumas intervenções, poderá melhorar muito o conforto das deslocações a pé ou em bicicleta.

Estamos pois, perante uma situação e local ideal para desencadear um forte esforço institucional com vista a gerir de uma forma racional e eficiente o acesso de toda a comunidade que trabalha ou estuda na universidade.

Figura:Miguel Cabeça

Em zonas urbanas servidas por transportes colectivos, a variável que melhor explica a escolha de modo de transporte é a existência ou não de estacionamento no local de destino. O recinto do IST tornou-se na última década um exemplo de como a presença excessiva do automóvel é causa principal da degradação da qualidade ambiental do campus – a lógica de que cada canto é um espaço para colocar o carro tem que ser contrariada.

A Gestão da Mobilidade (GM) pode ser definida como um termo geral que engloba estratégias e medidas que resultam no uso mais eficiente de recursos necessários ao movimento de pessoas e bens. Se até agora o paradigma tem sido resolver os problemas da mobilidade aumentando a oferta, por exemplo, construindo mais estradas e oferecendo cada vez mais lugares de estacionamentos, a GM procura influenciar a mobilidade pelo lado da procura. No contexto de um campus universitário, implica o uso de meios inovadores para racionalizar e facilitar o acesso de todos. Apesar de relativamente recente, a GM já possui quase duas décadas de experiência em vários países do mundo.

Nos últimos anos tem vindo a ser cada vez mais habitual na Europa que instituições que servem e empreguem um grande número de pessoas (hospitais, universidades, fábricas, etc.) estabeleçam no seu seio um Centro de Mobilidade (CM) que se encarrega de informar, gerir e facilitar a acessibilidade e transportes à instituição. Uma das primeiras tarefas do CM é por norma, mas não obrigatoriamente, a execução de um Plano de Acessibilidade e Transportes para a Instituição.

Não sendo condição essencial para começar a pensar neste problema e ensaiar algumas soluções, este plano serve para estabelecer consensos e delinear um programa de acção. Um Centro de Mobilidade no IST poderia ter também a tarefa de distribuir informação relativamente ao serviço de transportes públicos da cidade, com ênfase nos percursos que servem a universidade, inclusivamente negociar com os operadores novos percursos, paragens ou mesmo tarifas especiais para quem trabalha ou estuda na instituição. É também comum que os CM estabeleçam os critérios de forma a gerir a atribuição de cartões de estacionamento.

Um lugar de estacionamento dentro de uma cidade como Lisboa tem um custo mensal considerável. Qualquer oferta de estacionamento gratuito constitui um subsídio escondido ao uso do automóvel. Não esquecer que o espaço ocupado por um automóvel estacionado é igual ao espaço de escritório necessário para um trabalhador. Algumas universidades no estrangeiro, já usam a receita da cobrança de estacionamento para oferecer passes de transportes colectivos ou mesmo bicicletas aos alunos com critérios claramente definidos. Estas medidas de restrição ao estacionamento poderão estar associadas a medidas de incentivo a que se desista do lugar de estacionamento ou, por exemplo, à criação de um sítio na rede para a gestão do encontro de parceiros para a partilha do carro.

O CM poderá também ser um elemento de pressão sobre a Câmara Municipal de Lisboa para que o espaço público envolvente do IST esteja bem tratado, tenha bons passeios livres de automóveis, as ruas tenham menos tráfego e sejam mais calmas para que seja mais fácil chegar ao Técnico de bicicleta ou a pé. As cadeiras de arquitectura ou transportes poderiam fazer trabalhos de desenho urbano e acalmia de tráfego na vizinhança da universidade, promovendo o debate em torno destes assuntos com o resto da sociedade civil e encorajar a CML a investir na requalificação do espaço público.

Uma dádiva simples, mas valiosa que a instituição poderia dar aos seus alunos, professores e também à cidade seria reduzir a oferta do número de estacionamentos dentro do seu recinto. Hoje em dia uma universidade que queira atrair quadros e estudantes exigentes e de qualidade tem que tomar conta do seu património – zonas verdes bem conservadas, limpas e abundantes, locais para estudar inspiradores, agradáveis e calmos, pontos de encontro vivos e abertos à cidade. Só para dar um exemplo, não é difícil de imaginar que um professor do MIT ficará com menos vontade de passar uma temporada no IST se durante a sua primeira visita tiver que caminhar entre um caos com poucas árvores e muitos carros.

A cidade e os estudantes não esperam menos da sua universidade. Já muito foi feito, muito haverá que fazer.

Mário José Alves, ex-aluno


Recomendação para biblioteca: Transportation and Sustainable Campus Communities: Issues, Examples, Solutions Will Toor and Spenser W. Havlick. Island Press, Washington, DC, 2004.

12.1.10

Resposta do Prof. Costa Lobo

Quanto ao Campus do IST... quem me dera que desse uma volta! Este mês apresentei na Univ. Federal do Rio de Janeiro uma comunicação sobre o planeamento do ESPAÇO HUMANIZADO.
É isso, temos que humanizar o espaço, com saber, com prudência, com solidariedade.

Se cada um dos 750 lugares existentes no IST para estacionamento de carros tivesse pago 200 dias x 5€ = 1000 euros por ano, ou seja, 750.000€ no total; ao fim de 10 anos já teríamos armazenado 7,5Milhões€ e que agora permitiria o investimento num parque subterrâneo sob a Alameda do IST. Os carros aí estacionados passariam a pagar metade, 2,5€/dia , dado que já seriam muito menos nocivos.

Com esta engenharia contabilística, ou outra do género, a maior parte da área do Campus seria devolvida aos peões e ao enquadramento paisagístico.

Seria verdadeiramente bom viver no IST e compreender a intergração ecológica das pessoas no Mundo. No Mundo civilizado, claro está.

Um abraço, com amizade, do
Manuel Costa Lobo.



Manuel da Costa Lobo Professor Catedrático Jubilado do IST, ex-provedor do Ambiente e da Qualidade de Vida da CML

10.12.09

Carta Aberta ao Presidente do Conselho de Gestão

Caro Presidente do Conselho de Gestão do Instituto Superior Técnico,
Ex.mo Prof. António Manuel da Cruz Serra

Vimos por este meio, em regime aberto e dando conhecimento da presente missiva a várias partes interessadas na gestão óptima do Instituto Superior Técnico, apresentar-lhe um problema e uma possível solução para uma situação existente há vários anos no campus da Alameda.

A mobilidade sustentável assume-se hoje como um conceito operativo indispensável; mais do que uma noção advinda das preocupações ecológicas e ambientais que permeiam todas as sociedades ocidentais, a mobilidade sustentável é, pela sua especificidade, uma componente inadiável do ordenamento do território e do planeamento urbano. A sua gestão origina repercurssões a diferentes escalas: afecta directamente quer a eficiência e a intensidade energéticas de cada país, quer a própria qualidade de vida dos seus cidadãos.

Ora, não se pode, como em muitos outros assuntos, colocar o ónus da mudança apenas em renovações estruturais e tecnológicas; um agente incontornável terá de ser a adopção de novos comportamentos sem prejuízo da qualidade de vida; o desafio, a nível urbano, é precisamente garantir que os cidadãos mantenham a capacidade de se de deslocarem de muitas formas diferentes e segundo as actividades que exercem, mas incluindo nas suas escolhas modais as externalidades que eles comportam.

Não se compreende, portanto, como é que a suposta escola de excelência de ciência e engenharia que é o Instituto Superior Técnico, em cujas cátedras marcam presença autoridades académicas nos temas aqui referidos, ajuda a perpetuar este tipo de situações. A sua localização no centro de Lisboa e as suas características populacionais garantem-lhe não só uma enorme disponibilidade e fidelidade de transportes públicos – dezenas de carreiras da Carris e duas linhas de metropolitano –, mas também a condição de atracção e geração de tráfego rodoviário. Dois aspectos que poderiam e deveriam estar coordenados estão em conflito, por uma simples razão: o estacionamento no campus da Alameda é permitido de forma quase gratuita, a todos os funcionários, professores, investigadores e alunos finalistas; como se não fosse suficiente, muitas vezes este estacionamento é feito e permitido no próprio passeio do campus, confundindo ainda mais aquilo que é o espaço do automóvel e o espaço do peão, e legitimando a ocupação abusiva dos passeios que vinga em toda a cidade. Andar a pé pelo campus torna-se numa experiência desagradável e opressora para quem lá trabalha e estuda; não repararmos nela não significa que ela não exista; apenas assinala a nossa excessiva familiaridade e convivência com o erro. Existe assim uma contradição crassa entre os méritos académicos do Instituto Superior Técnico e a imagem que dele sobeja, por vezes só reconhecida pela surpresa e estupefacção de académicos estrangeiros, como já diversas vezes aconteceu.

Uma universidade não é e não pode ser uma ilha. Não pode estar isolada. Deve receber as influências exteriores da sociedade, moldá-las de acordo com o seu saber e conhecimento e devolvê-las, zelando pela sua aplicação. Manter um estacionamento quase gratuito dentro do campus e em interferência com os peões é, ao mesmo tempo, imitar o pior que a cidade demonstra – a invasão impune dos passeios – e não aproveitar os seus exemplos correctos – o estacionamento taxado. É dizer à sociedade que a universidade deve ser escutada mas que as regras que explicita não serão aplicáveis dentro dela.

É com um apelo ao bom-senso que finalizamos esta breve exposição, conscientes de que haveria muito mais a dizer. Cremos ser fundamental um reordenamento do estacionamento no Instituto Superior Técnico que fomente a adopção de transportes públicos e de outros modos de transporte. A sensibilização e educação para uma política de transportes públicos não deve apenas existir dentro das salas de aulas. Propomos assim uma reformulação do modelo de gestão do estacionamento e da própria configuração dos cerca de 750 lugares à superfície no campus da Alameda, de modo a que:
  • As externalidades do uso da viatura particular sejam tarifadas – mensalmente ou anualmente – em contiguidade com a generalidade do custo do estacionamento na cidade, tal como acontece noutros campi lisboetas
  • O montante decorrente das tarifas seja investido na melhoria das condições do campus e do seu equipamento
  • A mobilidade do peão não seja prejudicada pelos espaços de estacionamento existentes no próprio passeio
  • A acessibilidade automóvel ao campus esteja coordenada com o horário de funcionamento dos transportes públicos circundantes
Recomenda-se concretamente, quanto ao último ponto, a deslocação do horário de acesso ao “estacionamento limitado” que prevê a entrada para todos os portadores de cartão de identificação do Instituto Superior Técnico a partir das 17h para as 20h, altura em que a oferta de transportes públicos circundantes ao campus diminui e o tráfego nas imediações já não é tão intenso.

Espera-se desta forma que haja um estímulo directo à utilização dos transportes públicos, actuando o pagamento do estacionamento como a componente dissuasora. O acesso de empresas de cargas e descargas deverá contudo ser preservado destas reformas.

Concluímos com duas sugestões. A primeira prevê a instalação de um projecto-piloto, ligado ao Departamento de Engenharia Civil e envolvendo alunos finalistas na gestão da mobilidade do campus; além de várias licenciaturas envolverem a temática dos transportes e da mobilidade sustentável, pode ser uma excelente oportunidade para mostrar aos estudantes que as melhores práticas científicas muitas vezes coincidem com a sua pertinência social. A segunda surge numa perspectiva de planeamento a longo prazo que poderá envolver os alunos e professores da licenciatura em Arquitectura, sugerindo-se a remoção gradual do parque automóvel do interior do campus e um arranjo paisagístico concomitante que promova assim o enriquecimento da vida dos estudantes, funcionários e investigadores do Instituto Superior Técnico.

Cremos que a adopção dos elementos aqui elencados constituem, se concretizados, uma demonstração exacta da seriedade do mundo académico enquanto divulgador dos bons exemplos para a sociedade e legitimam a sua adopção por outras empresas e instituições.


Com os melhores cumprimentos,

Tiago Mesquita Carvalho – ex-aluno e actual bolseiro de investigação científica no IST
Rosa Félix – Estudante de Engenharia do Território
Filipe Beja – Finalista em Engenharia do Território